Vítimas de duplo homicídio em Brasiléia são identificadas
Por Alexandre Lima
O duplo homicídio ocorrido na noite desta segunda-feira, dia 14, no Bairro Eldorado, parte alta da cidade de Brasiléia, está sendo investigado pelas autoridades policiais da fronteira.
As vítimas, inicialmente identificando Laeldo Soares da Silva, de 36 anos de idade. Ele foi morto com cerca de seis tiros junto com uma segunda vítima, identificado no decorrer desta terça-feira (15), como Valdinei da Silva e Silva, de 32 anos.
A forma em que os executores realizaram os homicídios, pode estar ligada diretamente à guerra entre grupos criminosos que vem aumentando na fronteira. A fronteira do Acre composta por cidades de Brasiléia e Epitaciolândia, vem sendo disputada por esses grupos, por ser rota importante para o tráfico de drogas.
Vários fatores corroboram para que esses confrontos acontecem, como falta de fiscalização e controle nas pontes de acesso entre as três cidades, estão entre os principais fatores para a situação enfrentada pela segurança pública na região.
Os crimes do tipo já somam dezenas nos últimos meses e ocorrem em meio a troca de ameaças entre grupos rivais por meio de vídeos divulgados pela internet. Vários projetos vêm sendo implantados por meios de vigilância que contam com apoio de políticos da bancada acreana, mas, no tocante ao enfrentamento real, parece que a teoria vem perdendo para prática.
Outro ponto que vem atrapalhando os trabalhos ostensivos contra o crime, é as brechas encontradas no Código Penal Brasileiro, onde bandidos garantem suas liberdades através de audiências de custódias, que lhes concedem liberdades através de monitoramento eletrônico, ou simplesmente são liberados por entenderem que alguns crimes, não prejudicam a sociedade em geral, como flagrantes por porte de drogas, porte de armas, roubos e assaltos.
Municípios pequenos como Assis Brasil, Brasiléia e Epitaciolândia, vem sem inundados por grupos criminosos que exibem, ainda, pistolas e revólveres nessa guerra que parece, ainda estão iniciando menores cada vez mais no mundo do crime.
Caso a cúpula da segurança pública não deixe de exibir somente a teoria e ficar remanejando servidores de onde realmente precise, como as fronteiras com países que são os principais fornecedores de drogas, o Estado está cada mais fadado a perder essa luta contra o crime.