Trio preso pelo assassinato de empresário em 2017 é condenado em Epitaciolândia
Terminou no final da tarde desta terça-feira, dia 7, o julgamento de três pessoas envolvidas no assassinato do empresário Tony Gomez Leverenz, na época com 45 anos e de nacionalidade boliviana, dentro de seu restaurante quando estava na companhia de amigos e familiares, entre eles, seu pai.
Tony foi morto com seis tiros de pistola, efetuados por Eldo da Silva de Almeida (32), que foi identificado como o homem que atirou no empresário, como mostrou o sistema de segurança, além de contar com apoio de outros comparsas no crime.
As investigações posteriormente, chegaram até Joebson A. de Araújo de Amorim (33), que seria o proprietário da arma e do carro. Logo depois, Anderson dos Santos (28) foi preso acusado de ser o motorista no dia do crime, dando fuga para Eldo.
Duas advogadas foram indicadas para a defesa dos réus, mas, o argumento da acusação feito pelo promotor de justiça Thales Ferreira Costa, que estava dando continuidade ao trabalho dos colegas Carlos Pescador e Ocimar da Silva, foi suficiente para o júri acatar e condenar o trio por motivo torpe sem defesa da vítima.
O motivo do crime teria sido encomendado por pessoas no lado boliviano e todos seriam pagos após o cumprimento. O nome do mandante ainda não foi descoberto. Durante o julgamento, foram ouvidas oito testemunhas de acusação, sem nenhuma de defesa dos réus.
Somente na parte da manhã, os familiares da vítima estiveram no fórum e apenas um ficou para ouvir a sentença final. A juíza que presidiu o julgamento, Doutora Joelma Ribeiro, leu sentença do trio:
– Eldo da Silva de Almeida (32) que já responde por quatro condenações, iniciou com 16 anos de reclusão, com mais 9 por agravante, totalizando 25 anos e 4 meses.
– Joebson A. de Araújo de Amorim (33) que já responde por três acusações, iniciou com 16 anos de reclusão, com mais 5 por agravante, totalizando 21 anos e 9 meses.
– Anderson dos Santos (28), iniciou com 14 anos de reclusão, com mais 5 por agravante, totalizou 19 anos e 20 dias.
Todos irão cumprir suas sentenças em regime fechado no presídio estadual Francisco de Oliveira Conde (FOC) na capital do Acre, pra onde foram transferidos após o final do julgamento. Não foi informado no final do julgamento, se os condenados irão recorrer das sentenças.