“Se algo acontecer comigo ou com minha família, é responsabilidade da direção-geral de Polícia Civil, do delegado Henrique”, diz delegado Tonini

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No Podcast Conversa Franca desta quarta-feira, 05, o convidado para bater um papo foi o delegado de Polícia Civil Luiz Tonini, atualmente lotado na delegacia do município de Epitaciolândia. O delegado que já atuou em diversos municípios do estado comentou sua passagem por Cruzeiro do Sul, Tarauacá até chegar a região fronteiriça de Brasiléia, Epitaciolândia e Assis Brasil.

Tonini é conhecido por ser um delegado linha dura por onde passa, inclusive destacou que hoje no estado do Acre, o município de Epitaciolândia, onde atua, é o mais seguro do estado para se viver, sendo que lá o combate ao crime organizado é diário.

Segundo o delegado, todas as vezes que um muro é pichado com as iniciais de alguma facção, na mesma hora uma equipe é acionada para apagar.

O delegado trouxe à tona diversos assuntos relacionados a perseguições existentes dentro da instituição causadas pelo delegado-geral da Polícia Civil, Henrique Marciel.

“Eu vou só dizer o seguinte, porque eu já falei do colega Pedro Rezende neste podcast, que infelizmente está de licença médica. Como eu disse, o Henrique está adoecendo a instituição, os servidores que se dedicam. A Polícia Civil está adoecendo. Vários servidores já pediram licenças médicas, vários servidores já pediram justamente licença médica, justamente os perseguidos para sair temporariamente da Polícia Civil por conta da ingerência cometida pelo delegado geral”, afirma.

O delegado enfatizou que durante suas atuações prendeu muitos indivíduos, mas nunca se sentiu tão ameaçado como agora.

“A gente conseguiu prender toda uma associação criminosa que agia na região do Alto Acre. E a partir dali eu passei a ser ameaçado de morte de forma real. Nunca temi. Varias vezes fui ameaçado de morte na região do Alto Acre e continuo sendo. Eu trabalho. É meu trabalho. Mas eu lhe digo uma coisa, eu nunca me senti tão ameaçado em minha integridade física como estou agora. E digo a você, se algo acontecer comigo ou com minha família, é responsabilidade da Direção-geral de polícia Civil. É responsabilidade dele, do delegado-geral, pois o que ele faz, esse trabalho sujo, como ele fez, agora é expor se achando acima da lei, um documento público, sigiloso e de acesso restrito a um canal de mídia me acusando de um crime do qual eu não pratiquei”, disse o delegado.

O delegado finalizou dizendo que “nunca se corrompeu, assim como nunca foi um corrupto, nunca foi um corrompido, nunca usou de suas funções para bajular pessoas e conseguir cargos políticos fazendo de forma vergonhosa atos de perseguição”.

O delegado revelou diversos outros casos que estão ocorrendo dentro da instituição, por isso eu o convido a assistir este super podcast através do canal Conversa Franca através do link.