Rio Acre fica a 9 cm de cota histórica e registra pior marca dos últimos dez anos
Alcinete Gadelha
Pneus, restos de árvores, garrafas pet e pouca água. Este é o cenário do Rio Acre, bem no Centro da capital Rio Branco, à medida que o nível vai baixando a cada dia com a seca que se agrava neste período do ano.
Em situação crítica, o manancial chegou à cota de 1,39 metro, neste domingo (4), e segue com a pior marca do ano, e até mesmo para data, se comparado com os últimos seis anos, menor até mesmo do o dia 4 de setembro 2016, ano em que foi registrada a menor cota histórica, de 1,30 metro.
Com a cota deste domingo, o rio fica a apenas 9 centímetros da pior já vista nos últimos tempos e acende o alerta e intensifica o trabalho da Defesa Civil do município.
“Para esta data, de 4 de setembro, é uma das piores. Inclusive superamos 2016, que é o ano que temos sempre como referência porque foi a menor cota. Só que no dia 4 de setembro daquele ano, estava com 1,52 metro. E em nenhum outro ano, dos últimos 10, teve cota menor do que hoje”, disse o coordenador da Defesa Civil, tenente-coronel Cláudio Falcão.
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Período de seca do Rio Acre e queimadas se intensifica no mês de setembro
Com a situação crítica, as ações do órgão municipal se intensificam principalmente na zona rural e está fazendo um levantamento de perdas e danos em consequência da seca. Além de levar abastecimento para as comunidades que estão sem água.
“Está bem complicado. Estamos a 9 centímetros da menor conta e infelizmente tem a possibilidade de bater as cotas anteriores. Ano passado, em agosto, chegamos a 1,33 metro”, disse.
Falcão explicou ainda que não está descartado um decreto de emergência em decorrência da seca.