Quadrilha é condenada a mais de 80 anos por assaltar família

Decisão é do Juízo da Vara Criminal da Comarca de Brasileia — Foto: Arquivo pessoal Decisão é do Juízo da Vara Criminal da Comarca de Brasileia — Foto: Arquivo pessoal

Decisão é do Juízo da Vara Criminal da Comarca de Brasileia — Foto: Arquivo pessoal

Três homens e uma mulher foram condenados a mais de 80 de prisão em regime inicial fechado por assaltar uma família na zona rural de Brasileia, interior do Acre, em março do ano passado. Na ocasião, o grupo levou vários pertences da família, entre eles uma caminhonete.

Além da prisão, a quadrilha foi condenada ainda a pagar R$ 100 mil em multa para as vítimas. A sentença é da Vara Criminal da comarca de Brasileia.

O grupo é acusado ainda de corrupção de menor, já que levou um adolescente no dia do crime. Os acusados são membros de uma facção criminosa, segundo a Justiça.

A decisão ainda cabe recurso. A defesa de Elias Silva da Silva disse que ainda não foi notificada e só poderá saber se vai recorrer do resultado quanto tiver acesso ao processo. O advogado pediu para não ter o nome divulgado.

Já as defesas de Erivan Oliveira da Conceição e Natiele Lima Pipa afirmaram que vão conversar com os clientes para saber se recorrem ou não do resultado. Os dois advogados também não quiseram se identificar.

O G1 não conseguiu contato com a defesa de Elisvaldo Araújo de Lima.

Processo

Ainda segundo informações do processo, o grupo abordou as vítimas durante à noite na entrada da propriedade. As pessoas foram feitas reféns sob a mira de armas de fogo.

A Justiça destaca que as vítimas não tiveram chance de se defender e não conseguiram pedir por socorro. Os acusados fugiram com vários pertences e a caminhonete, que nunca foi recuperada.

“Porquanto as vítimas sofreram forte abalo psicológico, inclusive tiveram que mudar de residência, como também fazerem tratamento médico”, detalha o processo.

Uma quinta pessoa está presa atualmente na Bolívia. Essa pessoa também teria participado do roubo e pedido ajuda de comparsas de Rio Branco para ajudar na execução do crime.

“Praticou o roubo para levantar dinheiro para seu comparsa, com planejamento prévio e detalhado da rotina das vítimas e das facilidades de fuga para Bolívia, inclusive vindo comparsas de Rio Branco auxiliar no êxito da conduta criminosa”, diz ainda o processo.