Professores bolivianos bloqueiam as duas pontes na fronteira em manifestos por melhores salários
Por wesley cardoso
A categoria de professores e servidores da educação de Pando Bolívia bloquearam a fronteira entre Brasil e o país vizinho na manhã desta quarta-feira 15, nas pontes da Avenida Internacional que liga Epitaciolândia à Cobija e Ponte da Amizade em Brasiléia.
O manifesto segue de forma pacifica permitindo a passagem de pessoas, porém qualquer tipo de veículo não passa para nem um lado apenas em caso de emergência de saúde.
A nossa equipe de reportagem atravessou a fronteira e ouviu os manifestantes, eles falaram de suas lutas que vão desde melhorias de salários, jornadas de trabalho a locais com condições e materiais para trabalhar.
Segunda uma professora que não quis se identificar, o salário de professor é muito baixo, na maioria não chega a ultrapassar 3 mil bolivianos com jornadas que chegam a 80 horas semanal.
“Nossa luta é legitima, pedimos desculpas pelos transtornos, precisamos fazer esse manifesto para que as autoridades políticas nos ouçam, não temos salários dignos e nem locais salubres para trabalhar, faltam material didáticos, ou seja falta tudo, entendemos que educação e saúde são base de tudo na vida de um bom cidadão. Expressou a manifestante boliviana.
Segundo informações do Sindicato dos Trabalhadores de Educação de Pando, a fronteira seguirá fechada o dia todo, e nos próximos dias outras categorias como a dos servidores da saúde também farão protestos no mesmo local.