Nº de notificações de casos de dengue aumenta e Saúde antecipa ação de combate
O número de casos notificados de dengue em Rio Branco aumentou de 11, em 2017, para 32 neste ano. Por isso, a prefeitura do município resolveu antecipar a ação de combate ao Aedes Aegyti, que ocorre no mês de janeiro, e iniciou os trabalhos de limpeza das ruas e visitas dos agentes de saúde nos lares para esta segunda-feira (15).
Além da Saúde, servidores da Secretaria de Serviços Urbanos de Rio Branco (Semsur) participam da ação. Os dados mostram que foram notificados 32 casos de dengue.
O secretário de Saúde, Oteniel Almeida, explicou que as equipes devem passar nas casas para retirar lixo, entulhos e objetos que acumulam água. Paralelo a isso, agentes de endemias fiscalizam caixas d’águas e outros depósitos de água.
“Estamos em campo agora fazendo o levantamento para atualizar [número de casos]. Resolvemos antecipar por orientação da prefeita, porque nos últimos 30 dias aumentaram os casos e a intenção é fazer o recolhimento de materiais que possam acumular água”, falou.
O secretário ressaltou que o trabalho é para alertar a população, uma vez que a maioria dos objetos que acumula água fica dentro dos quintais, e evitar novos casos.
“Estamos reforçando as equipes em campo para orientar a população e também fazer o processo de educação e saúde nas escolas e ambientes comunitários para que as pessoas nos ajudem também na limpeza”, afirmou.
Almeida lembrou que uma das preocupações das equipes é que no período de chuva aumenta o risco de água acumulada. O gestor contou também que o trabalho inicial é feito em seis bairros da capital, porém, deve ser expandido para outros locais conforme o levantamento feito pelas equipes que estão em campo.
“Outra preocupação é que o vírus está circulando, não deixa de circular na cidade. No período do inverno, aumenta a população do Aedes. Então, quanto mais mosquito e o vírus estiver circulando, mais aumenta a possibilidade das pessoas adoecerem. Por isso fazemos a intervenção anterior para fazer o que chamamos de bloqueio”, concluiu.