“Não faço questão de ter cargos no Governo para poder defender quem mais precisa”, afirma Jarude
ASSESSORIA
Um grande defensor dos servidores públicos, o deputado estadual Emerson Jarude (MDB), saiu mais uma vez em defesa da categoria. Um dos pontos tratados em seu discurso na sessão desta terça-feira (16), foi a situações servidores temporários do Instituto Socioeducativo e do Instituto de Administração Penitenciária e cobrou questionou a demora do governo em cumprir lei que favorece os servidores
“A lei merece ser respeitada, ainda que existam divergências, merece ser cumprida, mas infelizmente, a tomada de decisão irresponsável do governo faz com que injustiças aconteçam e não param por aí, quando é o assunto é aumentar o número de cargo comissionado, existe uma pressão grande”, pontuou Jarude salientando que não faz “questao alguma de ter cargos dentro do Governo que é para poder defender quem mais precisa que é o servidor efetivo que merece ser valorizado”.
O parlamentar apresentou dois requerimentos que cobram a valorização e transparência por parte do Governo em dois setores importantes para o desenvolvimento do Estado: saúde e segurança pública.
O primeiro solicita que o secretário de Saúde, Pedro Pascoal, compareça à Aleac para explicar o motivo de ter publicado uma dispensa de licitação para um processo seletivo enquanto ainda há um concurso com cadastro de reserva em validade.
“Nós temos várias pessoas de um cadastro de reserva de um concurso que já foi feito e podem ser chamadas, mas infelizmente parece que o que querem é apadrinhar mais pessoas politicamente, e por esse motivo que apresento este requerimento direcionado ao secretário de Saúde para que ele envie as informações deste processo seletivo simplificado para que saibamos a quantidade de vagas e quanto ele pretende gastar para que a gente possa mostrar ao Governo que a melhor tomada de decisão é chamar quem muito estudou para passar no concurso”.
Um segundo requerimento também foi protocolado pelo parlamentar onde ele pede que os secretários, Paulo Roberto, de Administração, e Ricardo Brandão, de Planejamento, explique porque o Estado não está realizando o pagamento de adicional de insalubridade aos 23 auxiliares de necropsia da Polícia Civil, que deveria estar sendo feito desde dezembro do ano passado.
“Mesmo com os pareceres favoráveis conquistados no ano passado, o Governo não tem colocado em prática e esse profissionais, que diga-se de passagem, fazem um trabalho muito corajoso, não receberam um centavo”, afirmou.