MPAC desencadeia operação contra líderes do PCC e Bonde dos 13 no Acre
O Ministério Público do Acre e de outros oito estados realiza nesta quinta-feira (15) operações contra integrantes de organizações criminosas, como o tráfico, e contra policiais suspeitos de ligação com o crime. Ao todo estão sendo cumpridos 300 mandados de prisões e buscas. Até as 6h45, horário local, 67 pessoas haviam sido presas.
As investigações dos Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaecos) resultaram em um total de 300 mandados, entre prisões e buscas, nos nove estados. A ação é articulada pelo Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas (GNCOC), um colegiado que reúne os Grupos de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaecos) do Ministério Público.
As operações acontecem de forma simultânea nos estados do Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Rio de Janeiro.
No Acre, a operação consiste em revista no presídio Francisco de Oliveira Conde, o maior do Acre, que fica na Capital. A ação teve início às 6h da manhã, no horário do Acre.
O foco da operação são pavilhões dominados pela organização criminosa PCC e a facção local Bonde dos 13. A ação visa a apreensão de ilícitos e prospecção de informações, além da identificação de pessoas que exercem posição de liderança nas organizações.
Operação Hemólise
O MPAC também divulgou a denúncia contra os 69 integrantes do Comando Vermelho em Rio Branco e nos municípios de Sena Madureira, Porto Acre, Porto Walter e Plácido de Castro, presos durante a operação Hemólise.
Todos os 69 presos na operação – entre os quais foram identificados 23 lideranças, 5 conselheiros e 16 frentes de bairro e cidades – foram denunciados por integrar organização criminosa. As penas individuais podem chegar a até 14 anos de prisão.