Moradores e comerciantes da fronteira não cumprem isolamento social
Se alguém perguntar se parte dos moradores da fronteira estariam mantendo o isolamento social, basta circular pelas principais ruas das cidades de Epitaciolândia e Brasiléia. Essa recomendação foi feita pela Organização Mundial da Sáude (OMS) e demais Ministérios e secretarias estaduais pelo mundo.
Voltando para as cidades da fronteira do estado do Acre, essa segunda-feira, dia 6, foi mais um dia típico como os demais da semana passada, onde se pode ver até famílias inteiras andando pelas ruas, entrando em comércio que são permitidos abrir e os que não deveriam estar abertos.
Os bancos das duas cidades amanheceram lotados, com filas enormes dentro e fora das agências, dezenas de pessoas, muitas delas idosos que tentavam resolver algum problema, ou fazer saques nos caixas eletrônicos. Do lado fora, vendedores ambulantes, gente passeando de bicicleta, carros e motos circulando como se fosse um dia comum, etc.
Sobre a recomendação de apenas uma pessoa da família sair para fazer compras ou outras atividades, passa longe. Por serem cidades com um grande numero de moradores na zona rural, esses lotam transporte lotação para a cidade com quase toda a família, que aproveitam para passear pelas ruas.
Importante lembrar que, apesar dos casos suspeitos terem sido descartados na cidade de Brasiléia, no lado boliviano já foi registrado seis casos e outros estão sendo investigados. Uma grande preocupação por parte das autoridades da saúde boliviana, seria as pessoas que viajaram de avião com os que foram identificados e estão sendo cuidados.
Em tempo, as cidades de Brasiléia e Epitaciolândia ainda não são fiscalizadas pelos órgãos competentes, onde se pôde registrar aumentos nos alimentos básicos e produtos vendidos em farmácias utilizados no combate ao covid-9.