Morador de rua deixa de comer para alimentar cachorro: “Única família que tenho”
Invisíveis para a sociedade, os moradores de rua enxergam em seus animais de estimação o companheirismo que não encontram nas pessoas.
É o caso do seu José Nazareno, de 66 anos. Apesar de muitas vezes não ter comida suficiente para a própria sobrevivência, ele confessa já ter ficado sem comer para alimentar o cão Amarelão, seu parceiro há quatro anos.
“Ele é meu melhor amigo, morreria pelo meu cachorro. É a única família que eu tenho, e sei que sou responsável por ele porque ele não fala. Eu me viro, mas ele não sabe pedir ajuda”, diz Nazareno.
E esse respeito foi observado por Seu Luiz Santos, de 53 anos, proprietário de um comércio na Avenida 15 de Novembro. O comerciante, as vezes, ajuda com porções de ração, vacinas e até material para dar banho em Amarelão.
“Ele cuida do cachorro como um filho, por isso ajudo. Me emociono com a dedicação dos dois, um cuida do outro, destaca Luiz.
Seu nazareno vive nas ruas de Cruzeiro do Sul. Quem tiver vontade de ajudar com roupas ou comida, pode encontrá-lo em frente ao Banco da Amazônia.