Manifestantes desbloqueiam BR 317 após comunicado oficial com presença de forças da PF, PRF e PM do Acre
Por Alexandre Lima
Era por volta das 14h00 desta quarta-feira, dia 2, quando uma grande equipe de policiais federais de PRF, PF e Polícia Militar do Acre, se deslocaram para o ponto de bloqueio existente na BR 317 (Estrada do Pacífico), no km 5, sentido Brasiléia/Assis Brasil, que perdurava por cerca de 72 horas.
Já estava previsto para às 15 horas, a liberação por parte dos manifestantes que protestavam contra o resultado segundo turno da eleição, ocorrida neste domingo passado, dia 30 de outubro, onde o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Luís Inácio Lula da Silva, foi eleito com menos de dois milhões de votos de diferença, em relação ao seu oponente, o presidente Jair Bolsonaro.
Uma primeira negociação já havia acontecido nesta terça-feira, dia 1º, onde ficou acordado a liberação de uma das pistas, podendo passar veículos de médio e pequeno porte, dando prioridade para ambulâncias, idosos, alimentos, etc.
“Nós conversamos com os líderes do movimento, eles entenderam a mensagem, e a adoção de medidas de cunho pacífico, ela é muito bem-vinda para que a gente consiga lograr êxito servindo as pessoas que aqui estão e justificando a mobilização das forças incumbidas dessa obrigação”, disse Getúlio Azevedo.
Durante esses dias, várias reuniões aconteceram na Capital, envolvendo o Governo do Acre por parte dos setores ligados à segurança pública, Polícia Rodoviária Federal e PF, além dos Ministérios Públicos Federal e Estadual, para que fosse cumprida a ordem do Tribunal Superior Federal, através do ministro Alexandre de Moares, para liberação das estradas federais.
A ação contou com a presença superintendente da PRF no Acre, Getúlio Azevedo, do delegado da Polícia Federal, Valdir Costa e do Tenente Coronel Felipe Russo da Polícia Militar do Acre, juntamente com suas guarnições e estariam prontas para o uso da força caso necessário, o que não aconteceu.
Segundo foi relatado pelos manifestantes, o local do bloqueio seria desfeito e limpa, para em seguida, realizarem uma carreata com término em frente ao portão da Companhia Especial de Fronteira do Exército Brasileiro em Epitaciolândia.
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