Jenilson Leite pretende conceder incentivos a expansão de energia solar no Acre e trocar energia elétrica por fotovoltaica em prédios público

ASSESSORIA

A instalação de placas solares através de um projeto de energia fotovoltaica, quando surgiu, tornou-se uma opção atrativa por ser uma fonte de energia livre de impostos e ter o custo quase inexistente perto de outras formas, como a elétrica que recebemos em nossas casas, mas a cobrança de impostos começaram a impor barreiras para essa modificação.

O pré-candidato ao governo do Acre, deputado estadual Jenilson Leite (PSB), tem se posicionado contrário ao que ficou conhecido nacionalmente como “taxação do sol”, que é a cobrança de imposto feito pelas companhias elétricas, incluindo a Energisa em nosso estado.

“O Acre é um estado que possui um potencial de energia solar extremamente favorável, considerando a irradiação anual. Para se ter ideia, mesmo com os desvios naturais, o índice de irradiação solar no estado, é ainda mais alto do que a Alemanha, por exemplo, que já utiliza a energia fotovoltaica como uma das principais fonte de energia alternativa. A Energisa começou a taxar a passagem da energia solar pela sua rede. Hoje o acreano já está desistindo dessa instalação porque o Governo quer cobrar”, destaca.

Jenilson já inseriu em seu plano de Governo medidas que incentivem a expansão de energia solar no Estado, diminuindo a cobrança de impostos. Uma das ideias é o investimento em energia renovável voltado para pessoas nas cidades, produtores rurais e repartições públicas.

“Temos muitos estados que estão trabalhando esse incentivo, cito como exemplo o Piaui, que neste mês de maio alcançou a liderança, em todo o Brasil, na capacidade de produção de energia solar, então é possível, com uma política de governo, com parceria com a bancada federal e o Ministério de Minas e Energia, gerar economia, poluir menos e auxiliar as pessoas”.

Além disso, o pré-candidato também pretende substituir a energia elétrica pela solar nos prédios públicos pertencentes à administração pública estadual, direta ou indireta.

“Eles consomem mais energia que as indústrias acreanas e é energia pública, paga pelo contribuinte. Isso vai gerar economia, em pouco tempo o investimento para a instalação das usinas de energia solar já estará pago. Se quisermos dialogar, num plano de valorização, precisamos pensar metas e estratégias para poder reduzir o custo operacional da máquina pública. Somos um estado que é pobre, mas que tem sol o ano inteiro e uma capacidade extraordinária de produzir energia solar”, disse.