Governo segue com entrega de cestas básicas para comunidades ribeirinhas e indígenas
André Araújo
No fim da tarde desta quinta-feira, 21, o eixo central da praça Hugo Poli, que fica na cidade de Brasileia, na região do Alto Acre, foi local de mais uma ação da gestão Gladson Cameli.
Trata-se de uma iniciativa do governo do Acre, por meio da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas (Semapi), que auxilia moradores de comunidades ribeirinhas e indígenas, com a entrega de cestas básicas.
Como parte da programação da Carreta Ambiental, que está no município, com diversas atividades voltadas aos órgãos ambientais, foram destinadas 200 cestas básicas, contemplando 100 ribeirinhos e 100 indígenas, que foram atingidos pelas alagações ou pela crise social e financeira, provocada pela pandemia da Covid-19.
“Seguimos com mais uma etapa de entrega de cestas básicas para esta população que sofre com os efeitos devastadores da pandemia, e de fenômenos naturais, como é o caso das cheias do rios e igarapés. Além de Brasileia, o governo Gladson Cameli também auxiliou moradores de Assis Brasil, com 200 cestas básicas”, relata o titular da Semapi, Israel Milani.
O gestor informa que a aquisição desses itens é por meio de recurso não reembolsável, proveniente do Programa REM Acre Fase II (REDD Early Movers – em português: REDD+ para pioneiros), uma parceria entre Estado, via Semapi, com a República Federal da Alemanha e o Reino Unido por meio do KfW (Banco de Desenvolvimento da Alemanha).
“A verba é destinada como pagamento por resultados da Redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa Provenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal (REDD+). Assim, adotamos essa estratégia, da distribuição das cestas, como uma medida emergencial motivada pela pandemia”, informou Milani.
O pescador Antônio Nascimento Paiva, conhecido popularmente como Morcego, tradicional peixeiro do município, foi um dos contemplados com a cesta básica. “Fico agradecido ao governo pela doação dessa cesta, pois ela vai ajudar bastante, pois nessa pandemia, as coisas ficaram mais difíceis pra mim e para os demais pescadores”, disse.
A indígena Clemilda da Silva Jaminawa, também este presente na praça Hugo Poli para receber a sua cesta básica. “Quero agradecer a todos que estão nos ajudando. Estávamos precisando, principalmente agora, com esse período com Covid-19”, falou.