Francisco Maia desapareceu na segunda-feira (24) após sair para fazer frete — Foto: Arquivo da família
Por Aline Nascimento
O freteiro Francisco Alves Maia, 56 anos, está sem dar notícias para a família desde à tarde dessa segunda-feira (24), após sair de casa para fazer um frete no Loteamento Praia do Amapá, em Rio Branco. Maia recebeu a ligação de uma mulher para levar uma mudança e saiu.
O telefone dele está desligado. A família avisou a polícia pelo 190 e registrou um boletim na Delegacia Especializada de Combate a Roubos e Extorsões (Decore) na manhã desta terça-feira (25). Com ajuda das câmeras de monitoramento da Segurança Pública, os investigadores teriam visto imagens do caminhão de Maia na cidade de Epitaciolândia, como também na cidade de Assis Brasil, interior do Acre.
“Ia fazer um frete, mas não sabemos ao certo de onde saiu, só que era para o Loteamento Praia do Amapá. Desde ontem [segunda, 24] que tentamos falar com ele e o telefone está desligado. Ele estava em casa com minha mãe quando ligaram dizendo que as coisas estavam arrumadas. Era alguém conhecido dele porque não fazia frete para desconhecidos porque foi roubado outras vezes e até foi feito refém”, destacou a filha do motorista, Ana Paula Matos Maia, de 30 anos.
Ainda segundo a filha, a viagem do pai seria curta porque ele pediu para que a esposa o esperasse arrumada que na volta eles iriam ao supermercado. Ana Paula afirma que Maia avisaria à família se tivesse que ir até o interior.
Caminhão teria sido visto em Epitaciolândia, no interior — Foto: Arquivo da família
“Fui ouvida pelos investigadores da Polícia Civil. Sempre que iria para alguma estrada ou cidade avisava minha mãe. Ele deixou ela de sobreaviso porque o frete era rápido e já voltava para fazer umas compras. Estamos desesperados em busca de notícias tentando todos os meios porque não temos notícias dele”, lamentou.
A filha frisou que o importante nesse momento é achar o pai com vida e seguro. “Queremos encontrar ele, ter notícias. Estamos todos desesperados”, concluiu.
A reportagem tentou contato com o delegado Leonardo Santa Bárbara, da Decore, mas não obteve retorno até a última atualização dessa reportagem.