Ferido e tiros: Detento tem acesso a carabinas e munições em presídio do Acre
Por Alexandre Lima
Pelo menos 20 viaturas e muitos policiais militares e civis, estão no presídio Antônio Amaro Alves, na Capital do Acre, para tentar rebelar um motim que teve início na manhã desta quarta-feira, dia 26, onde detentos se apossaram de ao menos cinco carabinas e muita munições.
Foi informado inicialmente, que ao menos dois policiais penais haviam sido feitos reféns, que ficaram sob a mira dos detentos. No decorrer da manhã, disparos foram efetuados dentro do presídio e pelo menos uma pessoa deu entrada no pronto-socorro ferida. Esse ferido seria um policial.
Foi relatado que uma das armas estaria sendo apontadas para a cabeça do policial penal e os detentos faccionados estariam fazendo uma série de exigências. Existem relatos da troca de tiros entre detentos e policiais penais.
O Grupo Penitenciário de Operações Especiais (Gpoe) já foi acionado e tenta negociar a situação. Homens do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) já estão no local fortemente armados, juntamente com ambulâncias do SAMU.
O clima é de muita tensão e devido aos bloqueadores de celular do presídio, está difícil obter sinal para que seja atualizada as notícias. A movimentação de viaturas ao redor do presídio e pela cidade de Rio Branco é intensa.
Uma das primeiras investigações passadas, seria descobrir como os detentos conseguiram chegar ao cofre onde estavam as armas e munições no presídio.
O governo do Acre se pronunciou através de Nota Oficial
Mais informações a qualquer momento.
Nota de esclarecimento
O governo do Estado, por meio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Acre (Sejusp), informa que na manhã desta quarta-feira, 26, detentos do pavilhão de isolamento do Presídio Antônio Amaro iniciaram um princípio de motim, quando 20 policiais penais realizavam a segurança do pavilhão. Na ação, os detentos fizeram dois policiais penais reféns.
Diante disso, o governo do Estado do Acre, por meio da Sejusp, instalou um Gabinete Institucional de Crise para apresentar medidas e respostas rápidas.
Como providências, homens das polícias Militar, Penal, Gefron e Bope já atuam na área.
Cel. Evandro Bezerra
Secretário Adjunto de Segurança Pública