Em Xapuri, obras de fundações da Ponte da Sibéria, sobre o Rio Acre começam a ganhar forma
Por ac24 Horas
Por Raimari Cardoso
Reivindicada há décadas pela população de Xapuri e maior promessa do atual governador, Gladson Cameli, para o município, a Ponte da Sibéria, sobre o Rio Acre, começa a sair do patamar de mera aspiração dos moradores da Princesinha do Acre para ganhar as primeiras formas em estrutura de ferro e concreto.
No local onde a obra começou a ser levantada, no lado da região central da cidade, a movimentação de trabalhadores da empresa vencedora da licitação é constante, assim como o ritmo dos serviços relacionados às fundações, que tem previsão de início da concretagem dos blocos de apoio maiores para a próxima semana.
De acordo com o engenheiro do Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre), Willyans Lima, responsável pela fiscalização da obra, blocos menores já foram concretados nesta semana pela empresa responsável. Segundo ele, as chamadas estacas raiz, já foram concluídas nas duas margens do rio.
“A previsão para essa semana era a concretagem do Bloco de Apoio AP-5, que fica do lado do centro de Xapuri, mas que, infelizmente, por imprevistos ficou programada para a semana que vem. Mesmo assim, a empresa já executou a concretagem de blocos pequenos que ficam sobre as estacas cavadas no início da rua”, explicou.
O Bloco AP-5 tem, segundo o engenheiro, dimensões de 10x10m de largura por 3,5m de altura, o que vai exigir cerca de 350 metros cúbicos de concretagem. A estrutura metálica já está praticamente toda armada e após a conclusão dessa etapa os trabalhos se concentrarão no Bloco AP-6, que fica no lado da Sibéria.
O empreendimento foi orçado em mais de R$ 40 milhões, com um montante superior a R$ 15 milhões oriundos de recursos próprios do Governo do Estado do Acre e cerca de R$ 25 milhões resultantes de emenda parlamentar destinada pelo senador Márcio Bittar (União Brasil).
A estrutura terá 363 metros de extensão, contando com as rampas de acesso, e ligará o Centro de Xapuri a toda a parte do município que fica na margem oposta do Rio Acre. As intervenções, quando concluídas, proporcionarão, segundo o governo, mais mobilidade e segurança no deslocamento para cerca de 20 mil pessoas.