Comércio, postos, restaurantes, academias e igrejas voltam a abrir aos finais de semana no Acre
Com alteração, academias vão poder abrir com 20% da capacidade e com funcionamento até às 22h — Foto: TV Globo/Reprodução
Como havia anunciado no início da semana, o governador do Acre, Gladson Cameli, revogou decreto e autorizou a abertura geral do comércio em todo o estado nos finais de semana, feriados e pontos facultativos. Até então, apenas serviços essenciais podiam funcionar nesses dias.
O governo tinha adotado o fechamento emergencial do comércio e outros serviços nos fins de semanas e feriados, desde o dia 13 de março, para tentar reduzir os casos de Covid-19 e a alta demanda nos hospitais.
As medidas começam a valer neste sábado (24) e foram publicadas na edição desta sexta-feira (23) do Diário Oficial do Estado. Agora as medidas adotadas vão ser conforme a classificação de nível de risco, que atualmente segue em fase de emergência – representada pela bandeira vermelha – em todas as três regionais de saúde do estado.
Com a nova decisão do governador, mesmo durante a faixa vermelha, quase todos os setores comerciais e sociais podem atuar. Mas, com restrições, em geral, de 20% da capacidade de público e limite de horário.
Nos sábados, domingos, feriados e pontos facultativos, fica mantida a proibição de ocupação e permanência de pessoas, em qualquer número em espaços públicos e privados destinados à recreação e ao lazer.
Passam a funcionar todos os dias da semana:
- Postos de combustíveis;
- Supermercados e similares;
- Restaurantes e lanchonetes só com serviço delivery – capacidade limitada a 20% do total, funcionamento até às 22h, e venda de bebidas alcoólicas até às 20h;
- Bancos e lotéricas;
- Parques, quadras, campos de futebol – Apenas para atividade física individual;
- Lojas em geral – com 20% da capacidade;
- Escritórios – com agendamento prévio limitado a uma pessoa por vez;
- Bares, distribuidoras e similares – com 20% da capacidade e com funcionamento permitido até às 20h;
- Shopping – com 20% da capacidade;
- Salão de beleza – com 20% da capacidade;
- Academias – com 20% da capacidade e com funcionamento permitido até às 22h;
- Igrejas – com 20% da capacidade;
- Hotéis, pousadas – capacidade limitada a 30% do total de quartos;
- Hospitais, clínicas, consultórios, laboratórios;
- Funerária;
- Comércio de rua, feiras – com distanciamento de 1,5 metros para clientes;
O que não pode
- Competições de futebol; treinamentos e escolinhas;
- Teatros e apresentações culturais;
- Cinemas;
- Eventos corporativos;
- Eventos comemorativos e sociais, tais como casamentos, aniversários e outros tipos de confraternizações realizados em igrejas, cerimoniais, restaurantes e buffets.
Toque de recolher
Outra mudança no fim de semana é que o toque de recolher passa a ser das 22h às 5h, assim como na semana e não mais 19h às 5h.
O decreto permite que trabalhadores de modo geral possam fazer o deslocamento entre o local de trabalho e o domicílio residencial imediatamente após o término da jornada regular de trabalho. Além disso, têm permissão de circular durante o toque de restrição:
- profissionais das áreas de saúde e segurança privada, para fins de deslocamento entre o local de trabalho e o domicílio residencial, imediatamente após o término ou logo antes do início da jornada regular de trabalho;
- os profissionais que atuam nos serviços de entrega (delivery);
- os agentes públicos civis e militares, incluídos aqueles que atuam em serviços públicos delegados, para fins de deslocamento referente ao exercício de suas funções ou para fins de locomoção entre o local de trabalho e o domicílio residencial, imediatamente após o término ou logo antes do início da jornada regular de trabalho;
- os advogados, para fins de deslocamento referente ao exercício de suas funções, desde que para atendimento de diligência que demande atuação externa;
- os demais casos em que restar demonstrada situação de emergência.
O deslocamento urbano realizado, por qualquer meio, em desconformidade com as regras do Toque de Restrição autorizará o encaminhamento imediato do autor do fato à autoridade policial competente, para as providências cabíveis.