Candidatos do concurso da Sesacre se atrasam e perdem a prova em Rio Branco; foram mais de 32 mil inscritos
Com mais de 32 mil inscritos, as provas do concurso da Secretaria de Saúde do Estado do Acre (Sesacre) foram aplicadas neste domingo (16) em 10 cidades do estado. Porém, na capital, muita gente chegou atrasada e não conseguiu fazer a prova. A principal queixa era sobre o trânsito, que ficou ainda mais complicado devido à chuva que atingiu a capital pela manhã.
Francisca correu, mas não chegou a tempo de fazer a prova em Rio Branco — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Os portões abriram às 12h e foram fechados às 12h45. As provas começaram às 13h. Mesmo apressando o passo, Francisca das Chagas, que é técnica de enfermagem, não conseguiu chegar a tempo e chegou a se emocionar ao falar. “Não deu tempo de chegar infelizmente. Fica para a próxima”, disse.
Iuna Chaves, psicóloga social, é mãe de uma menina de quatro meses e teve um imprevisto. Com comida na mão, ela até tentou, mas não conseguiu entrar no local da prova.
“Sou mãe de uma menina de 4 meses, aconteceu um incidente, tive que cuidar dos ferimentos, não almocei porque meio-dia é muito em cima e tive que ir no fast food para pedir lanche. O estacionamento não ajudou. Não foi dessa vez, quem sabe da próxima.”
Iuna Chaves disse que teve um contratempo com a filha de 4 meses e, por isso, se atrasou — Foto: Reprodução/Rede Amazônica Acre
Mesmo saindo com uma hora de antecedência, Flaviano Calacina, que ia tentar vaga para fisioterapia, não conseguiu entrar no local de prova. Mais uma vez, o trânsito foi o vilão.
“Saí com uma hora de antecedência, mas não deu tempo. O trajeto é de mais ou menos 8 km, mas o caminho foi de muito trânsito. Acho uma falta de organização, tem um estacionamento do local de prova, então era só abrir para desafogar um pouco mais. Muita gente foi prejudicado”, destacou.
Uma forte chuva atingiu Rio Branco nas horas que antecederam a abertura dos portões. A equipe da Rede Amazônica Acre chegou a registrar fila de carros em alguns pontos da cidade.
Colaborou Eldérico Silva, da Rede Amazônica Acre .