Bolívia expulsa membro do Comando Vermelho procurado por homicídio e tráfico de drogas
Por Alexandre Lima
Criminoso do Comando Vermelho, Luizinho, tinha falsa identidade e era procurado por homicídio e tráfico de drogas.
Em uma operação conjunta entre autoridades bolivianas e brasileiras, Luiz Gomez Da Silva, membro do Comando Vermelho, foi expulso da Bolívia. Usando a falsa identidade de Luiz Pardo Da Silva, ele foi encontrado com substâncias controladas em Cochabamba. A operação contou com a presença do vice-ministro da Segurança da Bolívia, Roberto Rios.
Colaboração Internacional
Investigadores da Polícia Civil do Acre trabalharam em conjunto com as autoridades bolivianas para localizar e prender Luiz, que era procurado no Brasil por homicídio, organização criminosa e diversos outros crimes. Desde jovem, Luizinho, como é conhecido, esteve envolvido em crimes na fronteira, incluindo roubos à mão armada, tráfico de drogas e incêndio criminoso.
Histórico de Crimes Violentos
Luizinho é investigado como o principal autor de um duplo homicídio ocorrido durante uma alagação, em conjunto com dois comparsas. Recentemente, ele se envolveu no sequestro de um jovem no ramal do Polo, no dia 7 de maio. Luiz e quatro comparsas renderam a vítima ao chegar em casa, exigindo R$ 100.000,00 de resgate do pai. A vítima conseguiu escapar no dia seguinte, mas teve sua moto roubada.
Ameaças e Repercussões
Após a fuga, Luizinho ameaçou a família da vítima por meio de mensagens no WhatsApp, afirmando que mataria todos caso o resgate não fosse pago. As ameaças forçaram a família a abandonar suas casas. A expulsão de Luizinho pela Bolívia marca um passo significativo na cooperação internacional contra o crime organizado, proporcionando um alívio para as comunidades afetadas por suas atividades criminosas.
A captura e expulsão de Luizinho destacam a importância da colaboração entre países para combater o crime transnacional e proteger as populações locais de criminosos violentos.
Luizinho foi recebido pelas autoridades policiais do Acre e agentes da Polícia Federal, onde encaminhou o mesmo para a Capital do Acre.
Colaborou: Marcus José e Jonys David