Barqueiros em Assis Brasil são alertados sobre medidas que proíbe travessia de estrangeiros

Por Antonia Nascimento

Na noite desta Quinta-feira (21),  o Prefeito Jerry Correia, reuniu-se com o representante da Câmara de Vereadores Wermyson Martins, o Delegado de Polícia Civil, Erick Ferreira Maciel, representante da Polícia Militar, M. Gomes, o Comandante do PEF, Guilherme Melo e os barqueiros que estão fazendo a travessia de pessoas – do lado brasileiro para o lado peruano por meio do Rio Acre – aonde o objetivo da reunião foi colocá-los a par das medidas que serão tomadas em relação a esse tipo de transporte.

Na ocasião Jerry mostrou documento que recebeu do Governo da República, informando que a fronteira continua fechada e, portanto não é permitido a entrada de estrangeiros no Brasil, quer seja por terra ou por águas.

No tocante os barqueiros foram alertados que ao fazerem esse trânsito ilegal de pessoas, podem vir a responder acusações por tráfico de pessoas.

Contudo, o Prefeito não se opôs ao serviço, pelo fato de que a Prefeitura não detém o poder de determinar sua paralisação, mas aconselhou a todos que lessem o documento e julgassem por si próprios se continuariam ou não com as travessias.

Jerry informou que além do Decreto Municipal que já foi publicado recentemente, enrijecendo as medidas de distanciamento social, também estará fazendo a instalação de uma barreira sanitária na descida do porto (colônia de pescadores) e fará o cadastro voluntário de todos barqueiros, para ter manter um controle oficial.

Algumas falas

O representante da Câmara, parabenizou a iniciativa do Prefeito e a presença das autoridades policiais, destacando que a Câmara se coloca à disposição para ajudar na fiscalização.

O Delegado, destacou que tem grande interesse em preservar a segurança sanitária de Assis Brasil, tendo em vista que ele também reside no município e como morador quer contribuir para o bem comum.

O Comandante do PEF enfatizou que o objetivo da operação covid era barrar a entrada de pessoas por terra, por conta das questões sanitárias e que a retirada das tropas da ponte, se deu porque além das operações do covid, haviam outras operações acontecendo ao mesmo tempo, então por questões de efetivo não foi possível continuar com operações simultâneas.

O Representante da PM destacou que o desejo é poder fazer fiscalizações constantes, no entanto esbarra na falta de contingente policial, e com isso depende muito da conscientização da população para que não haja aglomerações.