Anatel abre portas para empresas da Bolívia e Peru para melhorar comunicação na fronteira do Acre
Internet banda larga através de fibra ótica é o alvo para levar o melhor sinal para empresas e residências.
Alexandre Lima, de Brasiléia/Acre
Aconteceu na cidade de Brasiléia nesta semana, um encontro envolvendo o conselheiro Aníbal Diniz, assessores Luís Renato Giffoni Rodrigues e Rodrigo Santana dos Santos e gerente no Acre Edila Neile Pires da Silva, da Agencia Nacional de Telecomunicações – Anatel, além da presidente da Associação Comercial de Brasiléia e Epitaciolândia, Inêz Tiziana e do empresário da DS Telecom, Saymon Souza, e representante de empresas ligadas à comunicação da Bolívia e Peru.Em razão às dificuldades, péssimos serviços e muitas reclamações que vem acontecendo contra as empresas que prestam serviços de comunicação no Acre, principalmente no interior, esse estudo foi aprovado pelo Conselho e está ligado ao Plano Estrutural de Redes de Telecomunicações da Anatel.
Esse estudo está direcionado em todas as regiões do Brasil, onde está sendo instalado a rede de fibra ótica, podendo assim, melhorar significativamente, o sinal em todas as áreas, como internet e telefonia principalmente, nas regiões que estão tendo maior dificuldades de infraestrutura. O maior problema foi levantado que está na região Amazônica.
Percebendo que os países vizinhos com o Brasil, através do Acre, a Bolívia e Peru, estão melhor estruturados na distribuição da fibra ótica, como exemplo, a cidade de Cobija, capital do estado de Pando (Bolívia), que já vem oferecendo uma internet rápida, como também, na pequena Iñapari (Peru), na divisa com Assis Brasil, extremo Norte do Estado.
Durante todos o dia, aconteceu essas reuniões, onde os representantes puderam apresentar serviços com capacidade de oferecer uma internet rápida, com capacidade de serviços de CATV, DTVHD através de fibra ótica nas residências e empresas.
“Estamos chegando ao patamar do serviço de internet 5G no Brasil. Essas empresas no Brasil têm que se adaptar rápido até o ano o próximo ano. Com esses novos serviços, a intenção é baratear a oferta e para chegar até aqui na fronteira, os preços são extorsivos e no Nordeste do País, já está sendo adequado para receber estas mudanças”, destacou Aníbal Diniz, Conselheiro da Anatel.
Todos os representantes das empresas após apresentar os seus serviços, demonstraram que estão aptos a oferecer banda larga, podendo entrar no mercado a partir da liberação por parte da Anatel, ainda neste ano.
Uma nova rodada de negociações está sendo marcada para setembro e outubro em Brasília/DF, para que seja facilitado a entrada dessas empresas na região de fronteira, chegado na Capital, em menos de um ano.