Acusado por latrocínio de ribeirinha na zona rural de Xapuri tem HC negado
Por Alexandre Lima
A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Acre, negou um habeas corpus, que pedia a revogação da prisão preventiva de João Lima da Silva de 21 anos.
O presidiário é acusado pelo latrocínio, roubo seguido de morte, da dona de casa Maria Aparecida Souza de 24 anos.
No recurso a defesa alegou constrangimento ilegal por excesso de prazo na formação da culpa, ou seja, oferecer a denúncia.
Ainda no HC, foi pedido a substituição da prisão preventiva pela domiciliar, já que segundo o advogado, João Lima é doente mental.
Mas o relator do processo, Desembargador Francisco Djalma, negou o habeas corpus.
No voto ele, disse que a demora é decorrente da própria complexidade que envolve a apuração de vários delitos com pluralidade de vítimas, que demanda a outiva de inúmeras testemunhas.
O relator enfatizou ainda, que dilatação do prazo ocorre também, pelo pedido de incidente de insanidade mental, feito pela própria defesa.
O voto de Franciso Djalma foi acompanhado pelos Desembargadores Elcio Sabo Mendes e Denise Bonfim.
João Lima da Silva foi preso em 23 de fevereiro do ano passado durante uma operação policial.
Um dia antes, segundo o inquérito, o acusado matou com um tiro na cabeça, a dona de casa Maria Aparecida Souza da Silva de 24 anos.
O crime aconteceu na casa da vítima, localizada no Seringal Palmari, zona rural de Xapuri.
João LimaDepois de assassinar a mulher, o acusado teria entrado na residência e realizado furto de uma arma.
A filha da vítima de 7 anos, ao ver o corpo da mãe, correu para pedir ajuda.
Mas quando a polícia chegou na localidade não encontrou o cadáver. Buscas foram feitas e pouco tempo depois, o corpo foi encontrado em uma área de mata, sem roupas.
Além do latrocínio, João Lima é acusado por vilipêndio a cadáver, furto qualificado e incêndio.