Acreanos que não conseguem sair da Bolívia estocam comida temendo greve
Aumentaram em muitos graus nas últimas horas os níveis da temperatura política nas ruas da Bolívia, incluindo a Capital política, a gelada La Paz. Na fronteira com o Brasil, na região de Rondônia, Guajará Mirim, Costa Marques, e no Acre, em Plácido de Castro e Capixaba, na região do Abunã, e no Alto Acre, em Epitaciolândia e Brasileia, que fazem fronteira com Cobija, a Capital de Pando, a tensão é grande porque nessas regiões vivem muitos brasileiros.
Os bolivianos estão saindo às ruas em protesto pelo resultado das eleições que teriam reeleito o presidente Evo Morales para o quarto mandato consecutivo de cinco anos. Morales está no poder desde 2006, após a vitória nas eleições presidenciais de dezembro de 2005, eleito com 53,74% dos votos, frente a 28,59% de seu principal opositor, Jorge Quiroga. Pela primeira vez na Bolívia um indígena chegaria ao poder mediante o voto popular por uma margem considerável sobre o segundo postulante.