Ação imediata após assassinato resulta na prisão de suspeitos de execução na fronteira com arma utilizada no crime
Uma ação rápida em resposta ao assassinato ocorrido na noite desta quarta-feira, dia 13, resultou na prisão de dois suspeitos que estariam diretamente ligados ao crime. Sendo que um desses apreendido, foi liberado após ser preso durante outra operação no final do mês março passado.
Com os presos foram apreendidas duas armas, sendo uma pistola que teria sido usada para tirar a vida do boliviano Fernando Ciro Rasguido Apinaye (38), natural da cidade de La Paz (Bolívia), que morava em Brasiléia e vivia com uma brasileira e tinha filhos.
Fernando trabalhava como motorista de aplicativo, e segundo as autoridades brasileiras, era contratado vez enquanto, para fazer um “corre” (transporte) de integrantes de grupos criminosos para passear pela cidade. Fato esse que pode ter sido o motivo para ser assassinado, mas, que está sendo investigado.
O boliviano foi assassinado com vários tiros, inclusive na cabeça. Cena teria sido presenciada pela esposa que teria saído do carro para abrir o portão. Após o crime, a Polícia Militar colocou todo o efetivo nas ruas; Giro, Gefron, Bope e Polícia Civil, para localizar possíveis suspeitos.
Segundo o comandante do 5º Batalhão do Alto Acre, Tenente Tales Rafael, uma operação chamada de ‘Saturação’ trabalhou por toda noite e madrugada, quando prenderam um suspeito que, segundo ele, saiu de casa para comprar drogas e foi abordado em uma blitz, portando drogas.
Este depois teria confessado onde estaria as armas utilizadas no crime. Primeiro, um revólver municiado foi localizado em um terreno baldio de oficina abandonada. Depois levou os policiais até a casa onde estará a pistola.
Na casa, após chamaram o segundo suspeito, o mesmo apareceu portando a pistola e imediatamente foi abordado e se entregou sem reagir. Preso em flagrante, também foi conduzido para a delegacia, onde seria ouvido e explicar sobre a arma que será periciada, para saber se realmente foi usada para tirar a vida do boliviano.
Há cerca de uma semana, diante do agravamento da situação, o Sistema Integrado de Segurança Pública do Acre (Sisp) enviou para a região uma força-tarefa composta por várias equipes para o trabalho de prevenção e combate à escalada da criminalidade na área de fronteira.